Reponsabilidade

 

A recente invasão em Brasília demonstra, antes de tudo, a responsabilidade de cada um de nós no ato das eleições. Tanto os que não exercem o seu direito/dever de voto, como aqueles que comparecem no dia das eleições têm o mesmo peso da responsabilidade perante o próprio país e, de forma mais alargada, perante o mundo também. Quem não vota priva o país de um voto que, com responsabilidade, daria força, equilíbrio e sensatez à sociedade, quem o faz levianamente não pensa que a médio prazo poderá levar ao sofrimento e à destabilização do país e é responsável por isso.

O que aconteceu em Brasília, independentemente daquilo que se defende, não foi mais do que a manifestação da ignorância, que é a definição de qualquer ato de vandalismo. Muitos do que apoiaram e votaram em Bolsonaro demarcam-se do que aconteceu, incluindo o próprio ex-presidente, mas a responsabilidade do que aconteceu não lhes é alheia, é consequência das suas escolhas no passado, quem sabe de um passado próximo também. Assim é na democracia e ainda bem, há direitos, há deveres, há escolhas, há responsabilidades.


Ana Gil Campos

*Cadernos

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